Segundo pesquisa da Robert Half, os executivos brasileiros
são os que mais apostam no fim do currículo convencional. De acordo com o
levantamento, 34% destes profissionais acreditam que LinkedIn e Facebook têm tudo para ser a principal ponte entre candidato e recrutador.
Agora,
como se preparar para esta tendência?
EXAME.com consultou especialistas
em recrutamento e marketing digital para listar quais os conceitos
básicos para você aproveitar o máximo do LinkedIn.
Complete o perfil - Pode parecer óbvio, mas muita
gente cede à tentação da preguiça e nunca vislumbra o ícone que mostra o
perfil 100% completo no LinkedIn. Erro crasso, afirmam especialistas.
“Quanto mais dados você colocar, mais chances do seu perfil ser mais
visualizado”, afirma Camila Pinheiro, diretora da Pitanga Digital
Branding.
Além de ser favorecido dentro do sistema de
buscas da ferramenta, perfis completos tendem a saltar aos olhos dos
recrutadores que, geralmente, encaram o LinkedIn como um meio para
buscar informações mais profundas dos candidatos.
Seja minucioso -
Se a ideia de “menos é mais” rege a elaboração dos currículos
convencionais, no LinkedIn, a lógica é oposta. Para destacar seu perfil
nos sistemas de busca, é essencial listar todas as experiências
profissionais que você teve. E isso inclui empresas onde trabalhou,
trabalhos voluntários e até cursos que, geralmente, ficam de fora do
currículo que você envia às empresas.
Detalhar suas
atribuições (com foco nas palavras-chaves) e conquistas em cada passagem
profissional também é essencial. Além de alavancar suas chances no
sistema de busca, eleva seus pontos com o recrutador.
Faça networking
- Na busca interna do LinkedIn, geralmente, ficam favorecidas as
páginas ou pessoas que têm alguma relação com o usuário que procura a
informação. Isso significa que quanto maior o número de conexões, mais
chances de aparecer nas buscas você terá.
Antes de sair
adicionando todos os perfis que encontrar pela frente, é importante ter
em mente que, no LinkedIn, ter uma nova conexão significa também mais
trabalho de networking pela frente.
Em outros termos, de nada vale ter uma lista imensa de contatos se você
não mantém qualquer relação além de um primeiro clique com cada um
deles. Você perderá pontos caso um headhunter peça referências para um
de seus contatos e ele não souber dar informações.
Participe de grupos - Os grupos do LinkedIn têm mais
a oferecer do que o papel de simples ponte para novos contatos
profissionais. Participar dos grupos certos pode render informações mais
atualizadas sobre seu setor (o que é essencial para uma entrevista de
emprego, por exemplo), além de visibilidade para os principais
recrutadores do país. “Se você posta algo relevante, você acaba se
destacando”, diz Camila.
Abuse dos aplicativos
- Para dar mais visibilidade para seu trabalho, não relegue os
aplicativos do LinkedIn ao ostracismo. Com eles é possível
disponibilizar todas as apresentações de slides que você elabora, os
posts de seu blog e até mostrar os livros que leu e está lendo.
Recomende e seja recomendado -
“A recomendação no LinkedIn é aval de que o trabalho foi bem feito”,
afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page. Por isso, é
sempre uma boa pedida exibir na sua página depoimentos que endossem seu
perfil profissional. Pedir recomendações de uma maneira sutil e
recomendar outras pessoas são duas estratégias eficazes. Cuidado,
apenas, para não queimar seu filme neste processo. Não pega bem pedir
por uma recomendação quando a pessoa sequer conhece bem seu trabalho.
Diga não aos feeds automáticos
- Para economizar tempo, muita gente opta por ferramentas que
sincronizam as informações postadas nas mais diferentes redes sociais.
Camila não aconselha esta prática. “Postar a mesma coisa fica maçante.
Mostra que você não teve cuidado”, diz. E não só isso. Lembre-se que
cada ferramenta tem a sua vocação. “São coisas diferentes para
trabalhar. É um erro misturar”, afirma a especialista.
Fonte: InfoOnline